Tudo o que você precisa saber sobre as novas regras do cartão de crédito

Tudo o que você precisa saber sobre as novas regras do cartão de crédito

As novas regras do cartão de crédito trouxeram mudanças que animaram alguns consumidores e especialistas – mas, como nada é perfeito por si só, é preciso estar atento ao que realmente significam essas mudanças. Criada ainda no primeiro semestre de 2017, a ideia é que resolução faça com que a famosa ‘bola de neve’ causada por dívidas com as operadoras e bandeiras do cartão não se estenda e traga prejuízos aos consumidores.

O principal ponto da resolução número 4.549 do Banco Central do Brasil é que, agora, o pagamento mínimo do cartão é de 15% e o máximo do crédito rotativo passou para um mês. Também incidiram taxas mais baixas que aqueles exorbitantes números que se apresentavam no país – podendo chegar a quase 500% de juros ao ano!

É bom ter cuidado

Mesmo trazendo menores taxas, facilidade no acordo de juros e limites de créditos diferenciados, o consumidor precisa ficar atento às condições oferecidas. Isto porque as dívidas podem continuar acontecendo, principalmente para aqueles que se habituam a não pagar o valor total gerado no boleto de cobrança, afetando assim o orçamento pessoal e familiar.

O crédito rotativo é o principal vilão neste ponto: em comparação a outras modalidades de empréstimo, apesar de sua facilidade em não precisar ir até uma agência realizar uma retirada, tem um valor muito maior. E é aí que mora o perigo: as taxas mais baixas impostas pelas novas regras não diminuem a liquefação do salário e/ou patrimônio do endividado.

Outro ponto é que os bancos podem definir como será a forma de pagamento e parcelamento – ou seja, o consumidor ainda ficará refém de propostas pouco vantajosas quando não entende do assunto. Desta forma, utilizar o cartão de crédito de maneira consciente continua sendo a melhor opção, mesmo com as mudanças do Banco Central – que não definiu as regras após os 30 dias da pessoa no rotativo.

Dicas nas novas regras

Fazer um empréstimo consignado ou pessoal para pagar a fatura total do cartão de crédito deve ser a primeira opção para quem arca com os morosos juros do rotativo que, mesmo com taxas menores, continua sendo a pior opção. Sentar com o gerente do banco e explicar a situação financeira é, na maioria das vezes, a solução que muitos procuram para sair da bola de neve.

Como dito acima, pagar integralmente a fatura do cartão de crédito ainda é a melhor opção – tanto na nova quanto na antiga regra. E para quem deixou de usar esta modalidade de pagamento, deve continuar pagando suas contas no tradicional ‘débito’, evitando novas complicações e futuras dividas ‘impagáveis’.

O limite também precisa ser estabelecido: recuse crédito que ofereça mais de 30% da sua renda, pois isso pode comprometer o orçamento e gerar vários contratempos. Quando necessitar comprar algo acima do valor do seu limite no cartão de crédito, a dica é ter uma reserva financeira bem estabelecida – na própria poupança, por exemplo – ou ainda encontrar um empréstimo com juros menores que o rotativo – que são quase todas as modalidades em bancos.

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Conhecendo as novas regras, controlando melhor o seu patrimônio e entendendo que, apesar das mudanças, o problema pode ser o mesmo. Fique atento na hora de utilizar o seu cartão de crédito!