Saiba o que fazer para não perder dinheiro em tempos de crise

Momentos de crise financeira costumam provocar muitas incertezas e apreensões sobre os impactos no mercado de negócios. É preciso ter em mente que períodos de crise pedem racionalidade em algumas áreas da nossa vida, principalmente a financeira.

Diante de uma crise, algumas atitudes podem ser tomadas para amenizar os seus efeitos. Conheça algumas delas para não perder dinheiro em situações críticas de limitações financeiras.

Organização

Um planejamento financeiro bem realizado é eficaz para diversas situações. Em momentos de adversidade então, pode ser extremamente útil.

Uma análise prévia e minuciosa da situação financeira, com todas as receitas e despesas bem delimitadas, pode funcionar como um planejamento antecipado para eventuais contratempos. O controle das finanças passa pela avaliação do seu salário líquido, dívidas com cartões de crédito, financiamentos, bem como por uma estimativa de suas despesas.

Ter bem definido quanto é utilizado para bens essenciais, como contas de água e luz, aluguel e condomínio, e para bens não essenciais, como academia, celular, lazer, é fundamental para medir o peso de cada gasto.

A partir desta organização básica, pode-se verificar a compatibilidade das despesas com a renda, e fazer ajustes se necessário.

Avaliando a situação com realismo

É importante estar atento ao noticiário, mantendo-se informado e adotando um tom ponderado diante de dados que podem ser distorcidos.

Ter o maior conhecimento possível sobre a situação econômica, assim como as suas diferentes perspectivas e ângulos, vai fazer com que as decisões tomadas sejam mais conscientes e embasadas.

Cada setor e segmento são afetados de uma forma pela crise. Avaliar com cuidado como a crise pode atingir o seu setor, ou como os seus investimentos em ações ou títulos podem ficar comprometidos são essenciais para evitar que movimentos equivocados sejam feitos.

Ter alternativas financeiras

Pode ser interessante formar uma reserva financeira para situações de emergência. Trata-se de uma atitude que não exige muito, apenas um empenho em relação à poupança.

Recursos da reserva podem ser investidos em aplicações conservadoras, sendo preferível evitar investimentos em ações ou títulos públicos com taxas pré-fixadas, por exemplo. Investir nestas áreas que costumam oscilar bastante pode ocasionar prejuízo se o resgate for feito antes do vencimento.

Já que o caráter da reserva é para fins emergenciais, se os seus recursos forem usados para o investimento em ações, há o risco de que o dinheiro precise ser resgatado diante de imprevistos relacionados à baixa da bolsa.

Educação Financeira

Independente do momento de crise ou não, se esforçar para seguir uma Educação Financeira é preponderante.

A Educação Financeira não passa pelo entendimento pleno do que seja uma taxa Selic, inflação ou outros termos técnicos ligados à economia, mas sim pela adoção de rotinas básicas de controle financeiro pessoal.

Ter o controle das finanças propicia mais segurança e serenidade em relação aos gastos. Infelizmente, em momentos de crise, os hábitos financeiros de muitas pessoas passam por transformações forçadas. Se estes hábitos fossem bem planejados e com organização, talvez os efeitos de uma crise pudessem ser mais amenos.

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