Saiba quais erros não cometer quando for negociar uma dívida

Saiba quais erros não cometer quando for negociar uma dívida

Se tem uma época que parece sempre estar próxima é o fim do mês. Não importa o quanto a gente se planeje, parece que o tempo voa e, logo assim que terminamos de pagar uma conta, já surge outra pra termos que resolver.

Quando não conseguimos pagar as contas em dia, aí as dívidas começam a preocupar de fato. Para você, que está cheio delas e não sabe mais o que fazer, nós aconselhamos que não procure fugir das suas obrigações e tente, sim, uma negociação.

Fugir das suas dívidas só trará prejuízos ainda maiores. Não só os juros vão aumentar (ainda mais) pela inadimplência, como o seu nome certamente irá para o SPC e, a partir daí, qualquer compra importante que você precise realizar, não será mais possível, já que você estará com o nome sujo.

Para te ajudar na hora da negociação, separamos algumas dicas para evitar erros muito comuns que devedores costumam cometer quando decidem negociar as suas dívidas.

Tenha prioridades

Principalmente no caso de quem tem muitas dívidas, é importantíssimo trabalhar com prioridades. Financiamentos da casa e do carro, por exemplo, sempre precisam estar no topo da lista. É que, nesses casos, são dados como garantia os bens, e a falta do pagamento pode levar a pessoa a perdê-los para o banco.

Não comprometa a sua renda além do que pode

Sim, bons devedores também cometem erros às vezes. Mas gastar todo o salário do mês pra pagar uma dívida não é nada sábio, uma vez que você sabe que terá outros gastos até o seu pagamento do mês seguinte. Além do mais que, sem dinheiro, você provavelmente fará mais dívidas ainda.

Por isso, é importante pagar somente o que você pode. Se não houver outro jeito que não seja parcelar a dívida por mais tempo, ainda que os juros fiquem mais altos, opte por esse caminho. O importante é não deixar de pagar e realizar os pagamentos dentro dos prazos estabelecidos no acordo.

Segundo especialistas, os gastos com os pagamentos de todas as suas dívidas (sejam elas atuais ou antigas) não podem ultrapassar 30% do seu salário líquido. Caso contrário, elas poderão comprometer a sua saúde financeira.

Procure saber quais são todos os custos embutidos no valor da sua dívida

Se você pensa que, quando paga uma dívida, está pagando somente o que deve, está errado. Além dos juros, o endividado também paga outros gastos embutidos em um financiamento, como tarifas, impostos e seguros, que muitas vezes não são claramente informados.

E não é um favor que o banco vai te fazer ao informar sobre esses gastos embutidos, não. A instituição financeira tem a obrigação de te informar isso. Peça que o gerente mostre a você o CET, que é o Custo Efetivo Total do financiamento, que inclui todos esses valores e informa com maior precisão o gasto que você terá para quitar a sua dívida.

Reestruture o seu orçamento

Antes de procurar o credor para pagar a sua dívida, é necessário fazer um diagnóstico financeiro, que inclui conversar com a família e cortar despesas, para evitar cair em novas dívidas no futuro e ter que passar por mais uma situação de negociação de débitos, o que, convenhamos, é uma situação nada agradável.

Para te ajudar nesse diagnóstico das finanças, uma boa dica são os aplicativos de controle financeiro. Eles oferecem uma visão geral das suas finanças, assim fica mais fácil tomar as decisões na hora de negociar.

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