Qual a melhor forma de distribuir os investimentos?

 Qual a melhor forma de distribuir os investimentos?

É muito particular a resposta para essa pergunta do título. Isso porque a melhor forma de distribuir os investimentos deve-se levar em conta o perfil do investidor e seus objetivos. Porém, um consenso entre investidores conservadores e arrojados é a diversificação.

Essa é a melhor estratégia para diminuir os riscos e garantir uma rentabilidade maior no longo prazo. Distribuir os investimentos vai evitar perda de dinheiro, caso algum ativo da sua carteira sofra uma grande desvalorização.

Por que devo distribuir os investimentos?

Pelas inúmeras incertezas que podem atingir um ativo ou classe de ativos em particular o mercado financeiro é bastante volátil. Podem influenciar os investimentos:

- Questões políticas;

- Variações nos indicadores econômicos;

- Inflação;

- Taxa de juros;

- Dólar;

- Questões de saúde pública, como uma pandemia.

Ter todo o dinheiro aplicado em um só investimento pode ser muito prejudicial, caso ele seja afetado por alguns desses eventos.

Conheça seu perfil de investidor

Para montar uma carteira diversificada, primeiramente saiba qual é o seu perfil. Para isso, pense qual a sua tolerância para riscos, como reagiria se visse seu patrimônio despencar 50% diante de uma crise, por exemplo?

Se você se sentir confortável com essa situação, pode se considerar um perfil mais agressivo. Agora, se ficar desesperado ao ver que metade dos seus investimentos sofreram tamanha desvalorização em tão pouco tempo, então, você tem um perfil mais conservador.

A tolerância ao risco depende de outros fatores também, como:

- Idade;

- Nível de renda;

- Nível de conhecimento de mercado;

- Capacidade de ganhar dinheiro;

- Se possui ou não dependentes.

Tenha em mente seus objetivos

Outra maneira de moldar a sua carteira é saber o que deseja nos próximos anos. Se você tiver planos de comprar um imóvel no curto prazo, por exemplo, o ideal é ter investimentos mais seguros dentro da renda fixa para não correr riscos de perder dinheiro.

Se esse não for o seu caso, pode pensar em ter ativos mais arriscado, como ações ou fundos de investimentos para obter uma rentabilidade maior.

Exemplo de carteira para perfil conservador a moderado

Aqui, o foco são investimentos mais seguros, que não apresentam tanta volatilidade. O ideal é destinar 80% para a renda fixa e 20% para a renda variável. Desse modo, a carteira ficaria assim:

- 5% em ações;

- 15% em fundos imobiliários;

- 30% em renda fixa atrelada à inflação;

- 25% em renda fixa pós-fixada;

- 25% em renda fixa prefixada.

Apesar de os fundos imobiliários serem ativos de renda variável, são opções para uma carteira mais defensiva, por oscilarem bem menos do que as ações.

Exemplo de carteira para perfil arrojado

O investidor com mais apetite à riscos deseja maior rentabilidade, por isso deve concentrar seus investimentos em renda variável. Veja como ficaria uma carteira desse perfil:

- 40% em ações;

- 20% em fundos de investimentos (ações, multimercados ou cambiais);

- 20% em fundos imobiliários;

- 20% em renda fixa.

Note que a parcela de renda fixa pode funcionar como uma reserva de caixa para aproveitar oportunidades que surgirem.

Lembre-se que essas são apenas sugestões, afinal, ninguém melhor do que você para saber onde deve distribuir os investimentos. Basta entender como cada um funciona e sempre buscar conhecimento sobre o mercado financeiro.

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