Dinheiro investido e dívidas: como isso impacta o seu bolso

Dinheiro investido e dívidas: como isso impacta o seu bolso

Por mais contraditório que isso possa parecer, dinheiro investido e dívidas partilham princípios parecidos. Eles têm uma lógica semelhante de funcionamento, embora isso ocorra em sentidos opostos.

Pensando nisso, preparamos este artigo com o intuito de demonstrar o que distingue, além do positivo e do negativo, dever R$ 10 mil de ter essa mesma quantia investida em algo. Para saber mais sobre o assunto, obter informações relevantes e melhorar seu controle financeiro pessoal, continue lendo o texto!

Dinheiro investido e dívidas: o que os une?

A princípio, você precisa compreender que uma dívida de R$ 10.000 pode ser classificada como “cara” ou “barata”, dependendo da taxa de juros mensais que ela tem. Curiosamente, mesmo tendo esse valor, ela pode ser mais cara do que um débito de R$ 15 mil, por exemplo.

Por isso, ao renegociar um montante, o ideal é buscar por uma linha de crédito que ofereça melhores condições de pagamento. O Banco Central disponibiliza uma listagem com taxas de juros para as principais modalidades de crédito (cheque especial, cartão, crédito pessoal, financiamento automotivo, compra de bens e afins).

Curiosamente, quando você investe em algo, são taxas que funcionam de forma parecida — os famosos juros compostos — que fazem o seu dinheiro render.

Dinheiro investido e dívidas: o que os separa?

A principal distinção entre dinheiro investido e dívidas está no valor dessa taxa, que pode ser mensal ou anual. Desse modo, uma dívida cara de R$ 10 mil gerará gastos superiores ao rendimento obtido pelas melhores formas de investimento do mesmo valor.

Isso acontece porque uma operadora de cartão de crédito cobra 10% ao mês, ao passo que a poupança rende menos de 0,6% no mesmo período. São exemplos extremos, é claro, mas mesmo os ativos no Tesouro Direto, que têm baixo risco e podem render bem, dificilmente serão maiores

Para que você tenha uma ideia mais precisa disso, uma dívida de R$10.000 no cartão de crédito, caso não seja paga e tenha essa taxa, se tornaria R$ 100 mil em pouco mais de dois anos.

Por outro lado, o mesmo dinheiro investido no Tesouro, à taxa ilustrativa de 2% ao mês, levaria algo em torno de 10 anos para chegar nos mesmos R$ 100.000.

Ou seja, pensando no controle e gerenciamento financeiro e considerando a dinâmica entre dinheiro investido e dívidas, é melhor quitar seus débitos e começar a investir logo depois.

Dinheiro investido e dívidas: como melhorar essa relação?

Primeiramente, é preciso pensar na redução de suas despesas mensais. Corte aquilo que for dispensável e tente sempre gastar menos do que você ganha. Aos poucos, será possível economizar e investir.

Procure por gerenciadores de investimento e trace metas plausíveis para cumprir em poucos meses ou anos. A ideia é que você, em breve, tenha uma renda extra considerável, fazendo o seu dinheiro trabalhar por você, e não o contrário.

Para ser um investidor de sucesso, é de grande importância conhecer a relação entre dinheiro investido e dívidas. Desse modo, você encontrará a inspiração necessária para viver com mais conforto e tranquilidade.

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