Gastos essenciais e supérfluos: entenda como classificar

Gastos essenciais e supérfluos: entenda como classificar

Todas as pessoas precisam arcar com algum tipo de gasto. Muitos costumam variar de acordo com a renda, tendo que adequar os valores de acordo com sua capacidade financeira. Mas não são todas as despesas que podem ser ajustáveis.

Contas relacionadas a despesas residenciais, por exemplo, são algumas cujo valor não depende da escolha do morador. Porém, gastos não obrigatórios, aqueles utilizados principalmente para lazer, podem ser controlados.

A esses dois tipos de custos, damos o nome de essenciais e supérfluos. Vamos classificá-los de maneira individual e também mostrar como alguns desses gastos podem ser evitados, proporcionando mais economia para o dia a dia.

Gastos essenciais

Esses são aqueles custos em que as pessoas não podem deixar de fora do orçamento. Eles são gastos obrigatórios, mas seu valor pode ser reduzido quando há um controle no consumo. Os pagamentos essenciais se referem às contas de água, luz, telefone, gás, alimentação, condomínio, aluguel e, na grande maioria das situações, planos de saúde.

Esses são gastos que estão relacionados diretamente à sobrevivência social. Dessa forma são indispensáveis, tendo como controlar alguns desses valores apenas pelo consumo consciente, podendo gerar uma certa economia.

Porém, há outros gastos que podem entrar como essenciais para você, mas que não são para outras pessoas. É preciso que você tenha autocrítica para verificar o que é essencial e pode “fazer caber” nesse orçamento.

Gastos supérfluos

Esses são custos podem ser mais relacionados ao lazer, a “necessidades extras”, do que das necessidades da rotina. Eles são necessários, mas não tão essenciais. Em momentos de aperto financeiro, eles podem ser cortados do orçamento, sendo consideradas mais como despesas extras que oferecem mais qualidade de vida e conforto.

Entre eles podemos citar serviços de TV a cabo, serviços de streaming, roupas, passeios que envolvem gastos, lanches, entre outros. Essas são escolhas que podem entrar e sair da vida do consumidor a qualquer momento, sem obrigatoriedade de mantê-las mensalmente.

Porém, é preciso que você avalie com atenção. Por exemplo, se você trabalha fazendo viagens, esse seria um gasto essencial, não supérfluo, mas ainda assim é possível fazer reduções para usar um orçamento menor.

Controle de gastos não essenciais

É muito importante que as pessoas saibam evitar gastos supérfluos. Despesas que não são essenciais podem ser controladas a fim de fazer com que o orçamento pese menos no bolso e não comprometa os gastos obrigatórios. Por isso, algumas dicas são importantes para manter o controle da situação.

  • Procure organizar as compras mensais de maneira que rendam mais economia. Ao contrário de preferir fazer compras pontuais de tempo em tempo, prefira pesquisar e escolher por produtos que ofereçam descontos ao serem vendidos em uma maior quantidade;
  • Faça um corte nos custos. Liste todos os gastos supérfluos e avalie o que pode ser reduzido ou até mesmo retirado, mesmo se por apenas um período de tempo. Adquira hábitos mais econômicos, como fazer comida em casa e assistir filmes pela internet, e evite sempre o consumo impulsivo;
  • Organize todas as dívidas que possui e procure renegociar aquelas que mais podem estar pesando no orçamento. Peça por propostas de pagamento que estejam dentro da realidade atual de gastos, podendo inclusive recorrer a empréstimos com juros baixos e que não atrapalhem os custos;
  • Evite o desperdício para conseguir mais economia nos gastos. Isso pode ser feito observando a validade dos produtos que serão comprados, diminuir o tempo do banho, usar produtos que consumam menos energia, comprar somente o necessário, entre outros.

Por que diferenciar os gastos?

Em tempos de crise econômica, assegurar a saúde financeira é fundamental para que não apareçam dificuldades com o pagamento do orçamento futuramente. Diferenciar gastos supérfluos de essenciais é importante principalmente para não gerar dividas desnecessárias.

O cartão de crédito, por exemplo, pode ser um dos maiores vilões. Seu acúmulo de despesas, principalmente quando parceladas, podem gerar muita dor de cabeça. Por isso, é importante separar muito bem aquilo que precisa ser gasto e o que pode ser controlado.

Divisão dos custos

Uma ideia interessante para ajudar ainda mais nesse controle de gastos, é fazer uma divisão justa, onde é possível separar através de porcentagem qual a quantidade do valor destinado para cada um.

Especialistas recomendam que 50% dos custos devem ser direcionados para os gastos essenciais, 10% para gastos supérfluos e os outros 20% para ser uma reserva de dinheiro para casos emergenciais ou demais investimentos futuros.

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